domingo, 22 de julho de 2012

Feliz dia do amigo, atrasado, mas de coração!!!


Olá Amigos!!!

Tudo Bem???

Sexta feira o meu blog simplesmente pirou na batatinha, hehehehe, logo sexta né? Um dia tão especial ele foi me deixar na mão, logo no dia do amigo. Tentei umas 1000 vezes postar uma mensagem em comemoração a data e ele só dava uma mensagem de erro, e não é primeira vez que isso acontece, então desisti e deixei pra tentar hoje (tomara que eu consiga... fé Raicha, fé que dá). Estou até com medo que o blogger suma com o meu bloguinho, como eu já ouvi as pessoas comentando que aconteceu.

Mas, sabe que as vezes esse blogspot - blogger me irrita que dá vontade de huuuuu... nem é bom falar, simplesmente porque quando vou postar algo tento formatar bonitinho, fotinhos alinhadas, espaço entre parágrafos, texto bonitinho, mas quando clico na tecla publicar postagem acontece uma revolução no post que deixa ele todo bagunçado, aí tenho que editar tudo de novo e não é só uma vez, várias vezes tenho que editar pro post ficar perfeito (vamos ver quantas vezes vou ter que editar este post).

Queria desejar a todos os meus amigos blogueiros e aos meus amigos em particular um Feliz dia do Amigo, atrasadinho, mas antes tarde do que nunca e do fundo do meu coração.

Desejo que o sentimento de amizade verdadeira, compreensão e companherismo esteja sempre presente em nossas vidas, porque como disse uma amiga: - Parentes a gente não pode escolher, mas ainda bem que Deus nos concedeu a graça de poder escolher os nossos amigos para se unir a nossa família... E eu nessa minha caminhada tenho certeza que escolhi muito bem os meus porque eles são simplesmente MARAVILHOSOS e dão um sentido maior em minha razão de viver.







segunda-feira, 16 de julho de 2012

Filhos com deficiência


A expectativa que toma conta do período de gestação da mulher é tão especial e admissível que se justifica a frustração ou a amargura que envolve tantos corações, quando constatam que seus rebentos, ansiosamente aguardados, são portadores de deficiência física ou mental ou a conjugação de ambas.

Compreensíveis a dor e a surpresa que se alojam nas almas paternas, ao começarem a pensar nas limitações e conflitos, agonias e enfermidades que acompanharão os seus filhos, marcados, irremediavelmente, para toda uma existência de dependências e limitações.

Quantos são os pais que, colhidos no amor próprio, fogem da responsabilidade de cooperar com os filhos debilitados!

Quantas são as mães que, transformadas em estátuas de dor ou de revolta, abandonam os filhos à própria sorte, relegando-os aos ventos do destino!

Entretanto, levanta-se um enorme contingente de pais e de mães que, ao identificarem os dramas em que se acham inseridos seus filhos, se enchem de ternura, de dedicação, vendo nas limitações físicas ou mentais desses, oportunidades de crescimento e enobrecida luta em prol do futuro feliz para todos.

O filho com deficiência geralmente é alguém que retorna aos caminhos humanos, após infelizes rotas de desrespeito à ordem geral da vida.

Os filhos lesados por carências corporais ou psíquicas estão em processo de ressarcimento, havendo deixado para trás, nas avenidas largas do livre-arbítrio, as marcas do uso da exorbitância, da insubmissão ou da crueldade.

Costumeiramente, os indivíduos que se valeram do brilho intelectual ou da sagacidade mental para induzir ao erro; para destruir vidas no mundo; para infelicitar, intrigando e maldizendo, reencarnam com os centros cerebrais lesados, em virtude de se haverem atormentado com suas práticas inferiores, provocando processos de desarranjo nas energias da alma, localizadas na zona da estrutura cerebral.

Não só intelectuais degenerados renascem com limitações psicocerebrais, mas, também, os que mergulharam nas valas suicidas, destroçando o cérebro e os seus núcleos importantes, sob graves distúrbios, que deverão ser recompostos por meio da reencarnação.

O despotismo implacável pode gerar neuroses ou epilepsias.

O domínio cruel de massas indefesas e desprotegidas pode produzir os mesmos efeitos.

Os homicídios cruéis podem acarretar infortunados quadros epilépticos, produzindo sobre a rede psiconervosa adulterações nas energias circulantes, provocando panes de frequência variada, de caráter simples ou crônico.

Seus filhos com deficiências podem estar em alguma dessas condições, necessitados da sua compreensão e assistência, para que sejam capazes de superá-las, com resignação e esforço íntimo, rumando para Deus, após atendidos os projetos redentores da Divindade.

Ame seus problematizados do corpo ou da mente, ou de ambos, cooperando com eles, com muita paciência e com ternura, para que possam sair vitoriosos da expiação terrena, avançando para mais altos vôos no rumo do nosso Criador.

Forre-se de carinho, de tranquilidade interior, vendo nesses filhos doentes as jóias abençoadas que o Pai confia às suas mãos para que as burile.

Por outro lado, vale considerar que se você os tem nos braços ou sob a sua assistência e seus cuidados, paternais ou maternais, é em razão dos seus envolvimentos e compromissos com eles.

Você poderá tê-los recebido por renúncia e elevado amor de sua parte.

Mas, pode ser que você esteja diretamente ligado às causas que determinaram os dramas dos seus filhos, cabendo-lhe não alimentar remorsos, mas, sim, auxiliá-los e impulsioná-los para a própria recomposição, enquanto você, igualmente, avança para o Criador.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 'Filhos com deficiência', do livro 'Nossas riquezas maiores', pelo Espírito Camilo, psicografia de José Raul Teixeira, ed. Fráter. Disponível no CD Momento Espírita, v. 3, ed. FEP.

* * *

Para saber mais, leia o livro:




Deficiente mental, porque fui um?
Ditado por diversos espíritos
Psicografia: Vera Lúcia Marinzeck Carvalho
Ed. Petit

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A cadeira



A filha de um homem pediu a um sacerdote que fosse a sua casa rezar uma oração para o seu pai, que estava muito doente.

Quando o sacerdote chegou à residência, encontrou este pobre homem na sua cama com a cabeça levantada por um par de almofadas.

Havia uma cadeira ao lado da cama, pelo que o sacerdote pensou que o homem sabia que viria vê-lo.

- Suponho que estava à minha espera? – disse-lhe.
- Não. Quem é o senhor? – perguntou o homem enfermo.
- Sou o sacerdote que a sua filha chamou para que rezasse com o senhor. Quando entrei e reparei na cadeira vazia ao lado da sua cama, supus que o senhor sabia que eu viria visitá-lo.

- Ah sim, a Cadeira.
Importa-se de fechar a porta? – perguntou o homem doente.

O sacerdote, surpreendido, fechou a porta.

O homem enfermo disse-lhe:
- Nunca disse isto a ninguém, mas passei toda a minha vida sem saber como orar. Quando estava na Igreja, escutava sempre, a propósito da oração, como se deve orar e os benefícios que traz…
…mas sempre…isto das orações…não sei…! Entra-me por um ouvido e sai-me pelo outro.
De qualquer forma, não faço ideia de como a fazer. Então…Faz muito tempo que abandonei por completo a oração.
Isto foi assim até há uns quatro anos, quando, conversando com o meu melhor amigo, ele me disse:
"José, isto da oração é simplesmente ter uma conversa com Jesus; sugiro-te, pois, que faças assim…Sentas-te numa cadeira e colocas outra cadeira vazia em frente da tua; depois, com fé, olhas para Jesus sentado diante de ti. Não é algo aloucado fazê-lo, pois ele disse-nos: “Eu estarei sempre convosco”.
Portanto, falas-Lhe e escuta-Lo, da mesma maneira como estás agora a fazer comigo."

- Foi assim que fiz uma vez e agradou-me, pelo que continuei a fazê-lo umas duas horas diárias desde então.
Tenho sempre muito cuidado, não vá a minha filha ver-me…Pois internar-me-ia imediatamente num manicómio.

O sacerdote sentiu uma grande emoção ao escutar isto e disse a José que era algo muito bom o que estava a fazer, e que nunca deixasse de o fazer.
Rezou imediatamente uma oração com ele. Deu-lhe a bênção e foi para a sua paróquia.

Dois dias depois, a filha de José chamou o sacerdote para lhe dizer que o seu pai tinha falecido.

O sacerdote perguntou-lhe:
- Faleceu em paz?
- Sim, quando saí de casa, por volta das duas da tarde, chamou-me e fui vê-lo na sua cama. Disse que me queria muito e deu-me um beijo.
Quando regressei de fazer umas compras, uma hora mais tarde, já o encontrei morto.
Mas há algo de estranho na sua morte, pois, aparentemente, justamente antes de morrer, aproximou-se da cadeira que estava ao lado da sua cama e reclinou a cabeça sobre ela; foi assim que o encontrei.
Que pensa o senhor que isto possa significar?

O sacerdote, profundamente comovido, enxugou as lágrimas da emoção e respondeu-lhe:

- Oxalá que todos nós pudéssemos ir dessa maneira.
Autor desconhecido